segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Pluviômetro

Medida da Precipitação A medida da precipitação é de grande utilidade na propriedade agrícola, pois a chuva constitui-se na principal fonte de água às culturas.

A medida é bastante simples, sendo feita com uso do pluviômetro.

Os tipos comerciais mais comuns são o Ville de Paris (Figura 3), o Paulista e o tipo Hellmann

Pluviômetros Ville de Paris (esquerda), Paulista (centro) e de Helmann (direita).

Um pluviômetro é um coletor de água, mas nem todo coletor é um pluviômetro.

Nesse sentido, REICHARDT (1986) recomenda diâmetros da seção de captação D variando de 15 a 50 cm.

Alguns autores recomendam valores de D entre 8 e 30 cm.

• Altura de lâmina d’água (h) A V h = 10 ⋅ (1) onde h altura de chuva (mm); V = volume de água coletado (ml) ou (cm3 ), sendo 1 ml = 1 cm3 ; A = área da seção de captação de água (cm2 ).

• Intensidade de chuva (I) t h I ∆ = (2) FUNDAMENTOS DE METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Prof. Aureo S. de Oliveira – NEAS/UFRB Capítulo X – Precipitação Pluviométrica Do ponto de vista da intensidade, as chuvas podem ser (REICHARDT, 1986):

Chuva fraca: até 2,5 mm/h. Constitui-se de gotas isoladas, facilmente identificáveis.

Neste grupo tem-se a garoa – precipitação uniforme, de gotículas de diâmetro inferior a 0,5 mm e muito numerosas. Chuva moderada: de 2,5 a 7,5 mm/h.

As gotas isoladas são dificilmente observáveis.

Formação relativamente rápida de poças dágua.

Chuva forte: intensidade superior a 7,5 mm/h.

A chuva parece cair em lençóis, não sendo possível identificar gotas isoladas.

Observa-se formação rápida de poças dágua.

A visibilidade é prejudicada. Além do pluviômetro, utiliza-se também para medir a precipitação o pluviógrafo.

Este instrumento registra a quantidade de chuva com o tempo, num gráfico denominado pluviograma. Portanto, pode-se obter diretamente de um pluviograma informações sobre altura de chuva instantânea, altura de chuva durante qualquer intervalo de tempo menor ou igual a 24 h, e indiretamente informações sobre a intensidade de chuva nos mesmos intervalos de tempo mencionados anteriormente.

Precipitação Pluviométrica Figura 5 – Parte de pluviograma usado.

A linha A-B corresponde a uma sifonagem; as horas estão indicadas no alto; a escala vertical está em milímetros pluviométricos. (Fonte: VAREJÃOSILVA, 2001). 5.

Precipitação Média – Método de Thiessen A chuva média numa determinada área, onde mais de um pluviômetro é instalado é obtida pode ser obtida pela média aritmética ou pela média ponderada das alturas de chuva obtidas nos diferentes coletores.

Nesse último caso, o fator de ponderação é a área de influência de cada pluviômetro.

Esta é a essência do método de Thiessen.

Este método é freqüentemente utilizado em áreas de grande extensão, como as bacias hidrográficas. Assim se n é o número total de subáreas de influência dos coletores, a média ponderada das alturas de chuva é dada pela equação 3: ( ) ∑ ∑ ⋅ = = = n i i n i A i A i h h 1 1 (3) onde h = altura de chuva (mm), A = área de influência do coletor (km2 ), i = número de ordem da subárea de influência do coletor e n = número total de subáreas, em que área em estudo foi dividida pela aplicação.

6. Precipitação Efetiva A precipitação efetiva (Pe) é um conceito desenvolvido para caracterizar a fração da precipitação total que fica à disposição das plantas, quando a mesma ocorre sobre uma área cultivada.

É um importante conceito quando em regiões onde se pratica irrigação, pois a Pe deve ser levada em conta na contabilização da quantidade de água aplicada à cultura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário